quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Paulo Nozolino

Lisboa, Portugal, 1955. Vive e trabalha entre Lisboa e Paris.
Paulo Nozolino é uma das figuras centrais da fotografia contemporânea. O seu percurso começa na década de 70 em Londres, para onde foi viver. Paris, desde o final dos anos 80 e durante toda a década de 90, é a sua base para uma longa série de viagens no Mundo Árabe, bem como na Europa do pós-queda do Muro de Berlim. Livros como Penumbra e Solo traduzem bem as suas preocupações políticas com uma sociedade em mutação. Regressa a Portugal em 2002 depois de Paris lhe ter consagrado uma exposição antológica – Nada – na Maison Européenne de la Photographie. Em 2005, o Museu de Serralves, no Porto, convida-o para nova antológica – Far Cry –, expondo pela primeira vez o trajecto de um fotógrafo português.

Artista frontal, Nozolino encara a fotografia como a vida, usando-a tanto para compreender o mundo como a si próprio e levando-a até aos limites das suas interrogações, das suas respostas e das suas vivências. Não há espaço para complacências no seu trabalho. Destruição significa destruição, morte é morte. Ciclos constantes no seu tempo histórico por excelência, o século XX, e ainda mais vivos no momento presente, como é afirmado nos seus mais recentes trabalhos, bone lonely, Makulatur, Usura e Gloom.

O reconhecimento público acompanha a obra do artista desde o início. São disso reflexo prémios tão relevantes como a Villa Médicis (1994), em França, ou o Grande Prémio Nacional de Fotografia (2006) e o Prémio Sociedade Portuguesa de Autores (2013), em Portugal.~

in Galeria Quadrado Azul 
http://www.quadradoazul.pt/en/qa/artist/paulo/